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Honorina de Castilhos

Morte abrupta de Honorina de Castilhos, em 03 de janeiro de 1905, cujo velório estendeu-se repleto de visitantes até a manhã do dia seguinte, conforme notícia veiculada em A Federação, no dia 03 de janeiro de 1905.

Dulcinda S. das Dores

No periódico O Exemplo, de 27 de fevereiro de 1910, foi noticiado que trabalhadoras negras, lideradas em Porto Alegre por Dulcinda S. das Dores, buscavam oportunidades de educação e organizavam uma série de conferências para que aulas lhes fossem oferecidas à noite.

Um grupo de senhorinhas, tendo à frente a inteligente e incansável batalhadora Dulcinda S. das Dores, compreendendo a falta de instrução de que se recente as classes pobres, humildes, resolveu encetar uma série de conferências, a fim de conseguir que as nossas associações dramáticas e bailantes fundem aulas noturnas para aqueles que, humildes pelo nascimento, não encontraram na infância, uma mãe caritativa, amiga, que lhes beneficiasse ajudando-os ou dando a maior riqueza que podemos aspirar – a instrução. [...]. Por isto são dignas de elogios estas corajosas senhorinhas, que compreendendo a grande necessidade da instrução, que, desprezando este injustificado indiferentismo que existe, lançaram uma ideia tão nobre, tão elevada, que vem marcar uma nova era de engrandecimento em um meio que infelizmente vive ainda em sua mor parte, sob as trevas cruéis da ignorância. (O Exemplo, 27/02/1910 p.1)

Natércia da Cunha Silveira

Natércia da Cunha Silveira

Natércia da Cunha Silveira nasceu em Itaqui, no dia 14 de junho de 1905, e foi a primeira mulher a se graduar em Direito no Rio Grande do Sul, atual UFRGS, em 1926.

Em 1929, foi uma das fundadoras da União Universitária Feminina, no Rio de Janeiro, e presidente da Aliança Nacional de Mulheres, instituição voltada à proteção das mulheres trabalhadoras.

Em 1932, foi nomeada segunda adjunta do procurador do Conselho Nacional do Trabalho. O Decreto nº 21.076, de 24 de fevereiro de 1932, instituiu o Código Eleitoral Provisório e reconheceu o direito de voto às mulheres.   

Em 1934, participou da comissão organizadora do anteprojeto constitucional que consolidou o sufrágio feminino.

Em 1964, tornou-se a primeira mulher a ocupar a direção geral do Departamento Nacional do Trabalho (DNT).

Natércia faleceu em 7 de dezembro de 1993.

Sophia Galanternick e Maria Adair Soares

Sophia Galanternick
Maria Adair Soares

A pelotense Sophia Galanternick (07/1914-12/11/2003) foi a primeira Promotora Pública do Rio Grande do Sul, designada para a comarca de Carazinho.

Maria Adair Soares, nascida na então vila de São Lourenço, RS, foi a primeira mulher no Brasil a ser nomeada Juíza Municipal, em Triunfo. Ambas graduaram-se em 1936, na Faculdade de Direito de Pelotas.

Essas duas mulheres foram exemplos de que não só  fizeram da educação um instrumento de ingresso em espaço tido como reduto masculino, no caso do campo jurídico, como também se destacaram em suas atividades profissionais.

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Odila Gay da Fonseca

Na grande enchente de Porto Alegre, em 1941, Odila Gay da Fonseca (12/10/1895-20/07/1973), fundadora da Cruz Vermelha Brasileira do RS, da qual participou durante 25 anos, assumiu a liderança no auxílio às vítimas desta catástrofe que afetou muitas famílias.

Mercado Público de Porto Alegre na enchente de 1941

Maria Amália Cunha

Conforme noticiado no Periódico Motor – Ano V – N.24 – Set. Out 1942 – Rio de Janeiro, Maria Amália Cunha foi a primeira gaúcha a obter brevê de piloto no Aeroclube do Rio Grande do Sul, em 31 de dezembro de 1941. 

Periódico Motor – Ano V – N.24 – Set. Out 1942
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